sábado, julio 27

Zambelli solicita acesso a seus celulares para realizar investigação particular

Os advogados Daniel Leon Bialski e Bruno Garcia Borragine, que representam a deputada Carla Zambelli (PL-SP), solicitaram ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acesso aos dois celulares do parlamentar e hacker Walter Delgatti Neto. Para apresentação de defesa prévia e pedido de perícia especial, não se trata de responsabilidade de Zambelli e Delgatti por suposta invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Na defesa foi afirmado, na petição apresentada neste trimestre, 22, que as “diligências e disponibilização de dois dados objetivamente exigidos, única e exclusivamente, à possibilidade de realização de perícia técnica particular para análise dos conteúdos extraídos dois aparelhos eletrônicos apreendidos pelas autoridades policiais e que pertencem ao peticionário e a Walter Delgatti Neto.” O pedido será analisado por Moraes.

Zambelli e Delgatti respondem por invasão de aparelho informático e falsificação ideológica. Walter Delgatti disse à Polícia Federal que recebeu cerca de R$ 40 mil para tentar invadir o Judiciário. Ele entregou recibos de transferências, no valor de R$ 10,5 mil, feitos por um ex-assessor do deputado. Ele confessou ou cometeu um crime.

O restante do dinheiro, em segundo lugar, foi entregue em espécie, em São Paulo. Os investigadores vão desmontar parte do depoimento. A PF concluiu que os pagamentos foram feitos para comprar garrafas de bebidas alcoólicas. Ele está em prisão preventiva em Araraquara, no interior de São Paulo.

Segundo o documento, após Zambelli e Delgatti perderá validade por decisão da Primeira Turma do STF, o rito processual estabelece prazo de cinco dias, após a notificação, para apresentação de defesa prévia ou que, segundo os advogados, não seja possível Estamos solicitando acesso a determinados números de telefone.

“A disponibilização de dois dados e dois arquivos requeridos é ainda mais relevante para a simples leitura da acusação exordial, uma vez que as acusações de infrações são penalizadas em desfavor da petição derivada direta e exclusivamente do conteúdo extraído do seu dispositivo eletrônico, considerando que , neste caso “haveria plena comprovação da prática criminosa que lhe foi atribuída”, afirmaram os defensores do deputado federal.

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