sábado, julio 27

Falta de estrutura dificulta cadastro do Auxílio Reconstrução

Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (27), apenas 15 municípios conseguiram viabilizar, neste momento, seus moradores para receberem o Auxílio Reconstrução do governo federal, no valor de R$ 5,1 mil.

Segundo o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, um total de 44.592 famílias foram habilitadas a receber benefícios não estatais. Com isso, você fica responsável por essas famílias até que possamos confirmar os dados e estar a caminho do pagamento. O valor total é superior a 42,5 mil canoas. Outras duas 2.020 famílias das cidades de Arambaré, Bom Princípio, Colinas, Cruzeiro do Sul, Dois Lajeados, Feliz, Harmonia, Imigrante, Lajeado, Nova Bassano, Rolante, Sapiranga, Sapucaia do Sul e Triunfo.

Procurada pela Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), que representa todas as 497 cidades gaúchas, admitiu que o número de municípios que criam ou se inscrevem no auxílio ainda é reduzido, mas diz que “não controla” esse processo. A entidade informou que iniciará uma investigação sobre o tema para “saber quais as dificuldades encontradas e quais as necessidades mais urgentes”, e que muitas prefeituras não “têm funcionários para isso (fazer ou cadastrar para atendimento)”. O resultado desta consulta deverá ser concluído no prazo de dois dias.

O coordenador geral da entidade, professor Nado, explica que a falta de estrutura, agravada pelas próprias consequências, criou um desafio adicional para responder às solicitações com celeridade.

“Há uma série de variáveis. Algumas pessoas não possuem documentos, não têm acesso ao computador (para confirmar o cadastro). Temos prefeituras que não existem mais, na estrutura do Roca Sales, na estrutura do Muçum, em Eldorado do Sul, Cruzeiro do Sul, só para citar algumas, não temos mais sede. É uma tabela complexa, e todas as solicitações do governo federal, o que os governos estaduais enfrentam, o que é importante, o que é necessário, tudo via sistema. Isso esbarra. Nas cidades maiores existe um contingente (muito grande). Em São Leopoldo, temos praticamente 100 mil pessoas qualificadas. Depois, num curto espaço de tempo, uma semana ou não, quando foi anunciado detalhadamente. Todo mundo está correndo contra o ritmo”, ponderou o dirigente.

“Não há, nesse momento, condições objetivas de avaliar se há erro ou falha nação. Temos hoje 2 mil pessoas no Rio Grande do Sul com imensa dificuldade, afetadas direta ou indiretamente. “Ainda mais com os limites estruturais das prefeituras (nesse momento)”, acrecentou.

O governo federal informou ter recebido 75.213 registros enviados às prefeituras no segundo trimestre, com informações cadastrais das famílias. A estimativa inicial do programa é atingir cerca de 200 mil pessoas. Um novo saldo deve ser atualizado ao longo do dia. Por razões reais, as prefeituras dos dois municípios visados ​​alimentam um banco de dados como o endireitamento da área ou onde ocorreram deslizamentos de terra, bem como os dados das famílias despejadas ou desabrigadas. Há dados familiares que precisam ser confirmados agora pelas prefeituras.

“Outras 30.621 famílias ainda estão em fase de análise, sendo 26,4 mil delas também em Canoas. As informações enviadas para as prefeituras estão sendo feitas em lotes. Alimentamos os bancos de dados e enviamos os formulários ao governo federal com frequência. Portanto, a lista de famílias por município cresce a cada dia”, informou o governo federal.

Em nota, a Prefeitura de Porto Alegre informa que está em andamento, na manhã deste terceiro dia (28), o primeiro lote para pagamento do Auxílio à Reconstrução do Governo Federal. Às 10h, foram enviados dados de 24.516 famílias. É dada prioridade a este primeiro acesso para pessoas sem-abrigo e evacuadas. “O segundo lote a ser encaminhado será priorizado pelo Cadastro Único, habilitado pela mancha de inundação. No final da tarde da segunda feira, 40,7 mil famílias foram cadastradas pela prefeitura”, informou a gestão da capital gaúcha.

Uma das ideias da Famurs é disponibilizar, para todas as prefeituras estaduais, um sistema, desenvolvido pela Canoas Tech, empresa municipal de tecnologia da cidade, para emitir relatórios de Defesa Civil para as populações diretamente impactadas pelos acontecimentos atuais, baseado no não cruzamento de dados. informações Cadastrais e de geolocalização com base no CEP para endereço das pessoas.

“A Famurs vai parar esse sistema para que todas as prefeituras, as 497 prefeituras do estado, sejam elas flageladas ou não, possam acessar esse sistema e emitir os laudos”, anunciou. Isso, segundo Nado, poderá facilitar o cadastramento da população para receber o benefício.

Assistência à reconstrução

O Auxílio Reconstrução é um apoio financeiro no valor de R$ 5,1 mil pago em parcela única pelo governo federal a famílias despejadas ou desabrigadas no Rio Grande do Sul.

As famílias residentes em áreas urbanas e rurais serão consideradas elegíveis para não-estatais e identificadas para prefeituras. O auxílio é destinado a quem perde a vida e/ou sai de casa, temporária ou definitivamente. O benefício não chega aos donos dos negócios que nos apoiam.

O responsável por aquela unidade familiar terá que acessar o site do Auxílio Reconstrução, clicar no Sou Cidadão e entrar com uma conta cadastrada no portal Gov.br, com o login e dados cadastrados.

Será necessário conferir e certificar os nomes completos e os CPFs (Cadastros de Pessoa Física) de dois familiares, dados completos de residência e telefone para contato.

Caso haja erro de cadastro, o cidadão deve entrar em contato com a polícia para correção dos dados.

As informações serão cruzadas com outras bases de dados do governo federal, como programas de Previdência e Assistência Social. Só então o pagamento será autorizado.

O governo federal estima que a revisão do valor emergencial ocorra em até 48 horas. O pagamento do benefício será feito pela Caixa Econômica Federal.

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